segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Quando o passado bate a porta - Parte 1

Bem, vou logo avisando que eu não revisei o texto então é possivel que existam alguns erros, tô com preguiça de corrigir, então vai assim mesmo! =)

O dia é domingo umas quatro horas da tarde, eu e a "crew" da rua tomando uma e conversando sobre música (para variar) esperando dar a hora para irmos para Olinda, isso tudo antes do carvaval claro. O local do nosso aquecimento era a casa do meu tio, em frente a casa do meu tio para ser mais especifico, que fica a uns cem metros da minha. Tudo estava muito lindo, muito bem, quando eu vejo um vulto da varanda da minha casa acenando em nossa direção, uma senhora meio forte baixinha, perai! Minha mãe! Beleza, ela deve tá querendo falar com alguma amiga dela. Olhei para trás e aparentemente não tinha ninguém com quem ela pudesse esta querendo se comunicar, então eu apontei para mim mesmo e a cabeça da minha mãe neneou positivamente enquanto a mão me chamava.

Como eu pensava que era uma dessas coisas que as mães costumam pedir quando estamos tomando uma cervejinha com os amigos (algo como trocar o botijão do gás ou o garrafão de água mineral) nem me desfiz do copo e fui caminhando direção a minha casa, mas quando eu ia chegando perto percebi que na verdade existiam duas pessoas na varanda, uma era uma mulher baixinha, meio forte, cabelo preto e era minha mãe e a outra era outra mulher, que não era tão forte e não era minha mãe.

Bem, fui subindo a escada e enquanto eu ia pisando nos degraus fui imaginando: "deve ser uma amiga antiga da minha mãe e ela quer mostrar o filhão aqui", é meu amigo, as mães são parecidas mesmo. Pois bem, quando eu chego perto das duas minha mãe pergunta.

- sabe quem é essa?

Eu olhei para a outra mulher e reconheci alguns traços, nas não consegui descobrir quem era, então neguei e minha mãe falou novamente.

- é a mãe de Juliana.

Juliana?... Juliana?... Não conseguia me lembrar de nenhuma Juliana (a não ser a Paes) então botei os neurônios para funcionar, fui lá do baú de recordações, quebrei o cadeado enferrujado e comecei a remecher nas lembranças, e lá embaixo, debaixo do praga, do dengue e do mussum dos trapalhões eu encontrei uma referência, Juliana!

Meu Deus, Juliana era uma menina que morava na rua de trás da minha e devia ter se mudado quando eu tinha uns... 3 anos? As únicas lembranças que me restaram dela eram algumas fotos que eu tenho aqui, de quando eu era muito guri e estava ao lado dela. Fiquei curioso, muito curioso com a visita e começamos a conversar.

Conversa vai, conversa vem e ela lembrou um fato antigo de quando eu ficava brincando com Juliana, de que eu tinha dado uma mordida nas costas dela (bem eu era uma criança, e pelo jeito ela ainda tinha um pegueno rancor guardado) e depois, com o evoluir da conversa, falou que ela tinha terminado a faculdade de administração e que iria se formar em breve.

Nessa altura do campeonato eu já estava curiosíssimo para saber como a Julinha tinha ficado, já que ela tinha a mesma idade que eu, e foi nesse momento que a sua mãe falou

- tenho umas fotos dela aqui.

Pensei: mas que ótimo. Ela remexeu a bolsa e puxou algumas fotos, eu todo ansioso e... pow: JULIANA!! Cabelo preto, sorriso bonito, bem vestida e ainda com outra gata ao lado.

- quem é essa do lado? - perguntei.

- é Julia a irmã - respondeu.

WOW! Bem, estou a espera dos convites para a formatura.

Parte 2 parte sai em breve. =)

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