segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Chi-Chi-Chile - parte 01


O texto inicialmente começava assim:
Sapourra...
Era pra eu tá estudando, mas para isso eu precisaria instalar o cccp... que por sua vez precisa do directx (de alguma versão) instalado, que pra baixar e tá demorando. Então eu resolvi escrever como foi a viagem ao Chile, e sim, antes que eu esqueça... nessapourra!
E deveria contar toda a história da viagem ao Chile que aconteceu em... hm... março desse ano, mas por motivos quaisquer (e eu não me arrisco a tentar lista-los aqui), novamente deixei tudo parado. Postei exatamente três vezes no ano passado, e para não ser pior que em 2011 me senti meio que na obrigação de no minimo deixar empatado e não piorar. Esse texto eu comecei a alguns meses atrás e não terminai, então essa será a primeira parte, sei que a cada tempo que passa fica pior para lembrar, mas melhor que não registrar nada.

Chi-Chi-Chi-le parte 01:


Teve um monte de metas que eu coloquei na virada de 2009 para 2010, entre elas tinha uma visita a Patricia lá na França, mas como o tempo passa o mundo gira e o mundo é uma bola houve algumas mudanças. Houve MUITAS mudanças. Primeiro da Europa para a America do Sul, e depois da França para o Chile, e olhe que quase que não rolava nem isso, mas no fim foram 9 dias fora de casa com um amigo do trabalho e da vida, o destino? Santiago.

O melhor jeito de tentar lembrar tudo é tentar um estilo mini diário, comentando cada dia da viagem, assim como acontece no ótimo livro do Panço o Jason 2001 - uma odisseia na Europa. O estado atual do texto é que foi escrito até o dia 5 de 9, mas aqui vão os 4 primeiros dias. O resto fica para depois, na esperança que não demore tanto quanto o texto anterior sobre o show do NO-FX. 

Dia 1 (05/03/12) Medo de avião? Não.
Eu nunca tinha andado de avião antes, já sabia que avião estatisticamente falando é o meio de transporte mais seguro que existe, mas mesmo assim não pude deixar de pensar que a maioria dos acidentes acontece na decolagem e no pouso e que de Recife até Santiago eu iria experimentar 3 decolagens e 3 aterrissagens. Pensei que sentiria mais medo, mas foi bem sussa. Passei a acreditar mais na engenharia quando estava lá em cima com as nuvens parecendo vaporezinhos lááááá embaixo. E passei a ter mais fé ao sentir realmente, e do lado de dentro, que aquele trambolho enorme e pesado estava no ar.

Aumentei a fé na raça humana.
O esquema foi Recife à Guarulhos, Guarulho à Buenos Aires, e finalmente Buenos Aires à Santiago. Isso com uma paradinha rápida de quatro horas em Guarulhos, sim estou tentando ser sarcástico. Quatro horas para matar num aeroporto, beber quase sempre é uma opção para assassinar as horas, então foi hora para tomar um chopp. Não me lembro se almoçamos e bebemos ou ao contrário, a única lembrança que tenho é a de que foram caros.

Chopp em Guarulhos.
Segundo avião, mais algumas horinhas sentados, chegamos a Buenos Aires, nem descemos do avião, entra gente, sai gente, o avião sobe novamente. Chegamos ao Chile de madrugada, frio, nós dois eu e Baregonta (Luciano), dois matutos que nunca tínhamos saído do Brasil (eu não tinha saído nem do Nordeste então), em terras estrangeiras. Primeiro choque cultural: coisas funcionando. As vias pelas quais fomos de táxi do aeroporto ao albergue (que equivaleriam as nossas "BR"s) totalmente perfeita, lisinha que parecia um tapete, pra falar a verdade acho que eram privadas com cobrança de pedágio, mas vejam só a cobrança era automática, não precisava parar.

Ficamos no albergue Andes Hostel, com localização muito boa em frente a estação de metrô Belas Artes (), o que se provou ser bem conveniente. Não me lembro mais de que horas chegamos ao albergue, mas acho que era umas 4 horas da madruga.

Visão da janela do albergue, Estacion Belas Artes.

Dia 2 (06/03/12) Dois matutos longe de casa.
Acordei mais cedo que Baregonta, tomei café e fui dar uma volta na rua. Ruas limpas e motoristas educados, coisa de louco, colocou o pé no asfalto os carros param. Nesse dia não percebi, mas por lá o s horários parecem deslocados em umas duas horas, algo como acordar as 8 horas da manhã por lá equivale à acordar as 6 horas por aqui. Pouco menos que uma hora depois me encontrei com Luciano e ficamos perambulando pela cidade e conhecendo alguns pontos turísticos e lojas e essas coisas. Ainda não estávamos acostumados com a língua espanhola e fomos no portunhol.

Conhecemos a Plaza das Armas, Catedral de Santiago, o Mercado Central, Estacion Mapucho, Serro de Santa Lucía e passamos rapidamente pela feira de artesanatos chilena. Tudo isso a pé, acho que andamos cerca de 10 km, bem por ai.

Alguns locais visitados no primeiro dia.
A noite encontramos o casal de amigos nossos chilenos, nos levaram para comer e conhecer um pouco da cidade e a casa deles. Eles iriam se casar alguns dias depois e nós eramos convidados. Fomos a um pub Alemão (acho) e tomamos uma cerveja muito boa, cujo o nome não me lembro, e um hambúrguer com carne de churrasco que nunca tinha comido igual e tão delicioso. Acho que foi aqui que percebi que eles usam abacate como tempero, condimento, algo como ketchup ou maionese. Recebemos as boas vindas, conversamos muito nos despedimos e voltamos ao albergue, nos encontraríamos com eles novamente alguns dias depois.

Cerveza.

Dia 3 (07/03/12) Saindo do Chile
O segundo plano oficial era conhecer vários países da América do Sul, seriam: Peru, Chile, Argentina e Uruguai. Mas só deu pra ser o plano C, não por causa da grana, mas pelo tempo mesmo. Então para não ser uma diminuição muito grande decidimos que iriamos ao menos cruzar a Cordilheira dos Andes, e foi o que fizemos.

Cruzar de avião não dava, tinha que ser mais calmo, mais devagar, para poder ver algo. Fomos a rodoviária e pegamos o ônibus, assim iriamos literalmente atravessar os Andes. Seis horas em um ônibus praticamente vazio vendo belas paisagens e montanhas. Subimos pelo caminho que faz um zigue-zague para poder subir o Andes, vimos marcas enormes de erosão, montanhas enormes, viniculturas, em um momento pudemos ver o ponto mais alto das Américas  o Aconcágua. A última boa surpresa da viagem de ônibus foi belo lago de águas azuis, que as fotos não conseguem mostrar direito. Ainda durante essa viagem houve uma paradinha para a fiscalização. O destino da viagem foi Mendonza, na Argentina.

Panorâmica da rodoviária em Santiago.
Mendonza, o lugar onde você anda de meia noite pelado na rua e não sente frio (tá, tá eu sei que depende da época do ano, mas o clima a noite estava bastante agradável). Chegando na rodoviária nós decidimos ir a pé até o albergue, então Luciano marcou o endereço no GPS e fomos andando, uns 3 km, com as mochilas nas costas. Valeu muito, além de economizarmos uma grana conhecemos o lugar no caminho.

Chegamos ao albergue e dividimos o quarto com dois caras não sei de onde, banheiro apertadíssimo  mas o ambiente era bem legal. Mendonza é uma cidade turística conhecida por seus vinhos, resolvemos comer uma boa comida. O carinha que trabalhava no albergue era um brasileiro que tinha decidido ir viver lá e tinha se tornado um local, puxei papo e ele sugeriu uma rua onde poderíamos comer boa comida, ele era vegetariano, mas sugeriu um lugar onde comeríamos carne, enfim.

Malabarismos no banheiro.
O jantar para mim não foi muito legal, pedi algo que julguei ser bom porque tinha purê, mas na carne veio uma espécie de miúdo de boi, feio e ruim, me lasquei e deixei quase tudo. O garçom na hora de recolher o prato ficou com cara de cu lá e parecia triste porque eu tinha deixado comida no prato. Luciano se deu muito bem, no prato dele veio um pedaço enorme e suculento de carne grelhada com um vinagrete, o ouro, pena que ele tem estômago fraco e ficou passando mal. Tomamos um vinho bem gostoso na janta, que eu levei pelo meio da rua tomando o resto, já que o Bare tava lascado.

Baregota 1 x Eu 0
Nesse dia eu estava com uma camiseta do Família Reggae, um bloco de Afogados que sai no carnaval só  tocando Reggae, a camisa tem as cores da Jamaica e uns desenhos de Bob Marley, dai no caminho pra casa veio um doidão e me ofereceu maconha, que eu acho que tenha sido só por causa da camisa. E no outro dia quando fomos conhecer mais a cidade passamos numa praça que tinha um chafariz de vinho e um hippie me perguntou se eu tinha "porro" que é maconha, eu não tinha, mas não seria mal se eu tivesse. Culturas diferentes, o combo do Mac Donalds por lá vem com um vinho, fera demais.

Dia 4 (08/03/12) Caminhando e andando
Compramos lembrancinhas, alfajores e conhecemos algumas praças. Um fato que precisa ser comentado é que vimos um monte de carros velhos andando lado a lado com carros novos. E quando eu digo carro velho quero dizer carros antigos e carros velhos de verdade, com lataria toda lascada e enferrujada, porém funcionando normalmente. Chegamos até a ver um ônibus que era todo de madeira, e tinha um monte de passageiros dentro. Nesse dia um cachorro ficou seguindo a gente por boa parte de nossa andada, ele meio que nos adotou e nos seguiu por alguns quilômetros.

O velho e o novo.
Resolvemos as coisas no albergue e pegamos o ônibus de volta pra Santiago. Mais seis horas de viagem, dessa vez descansando mais. Aproveitei e fui escutando mp3 do celular rosa que minha namorada tinha me emprestado, deu pra escutar os álbuns completos de  Bezerra da Silva, Leptospirose, Dizzy Gillespie e SNJ até que a bateria morreu; pense numa misturada. Na volta paramos na alfandega, e mesmo com o sol fazia um frio infernal, todas as mochilas do ônibus passaram pela esteira. Aproveitei a parada para trazer uma pedra dos Andes de lembrança. Depois Luciano ficou se perguntando por que não tinha pensado nisso também.

Alfandega Argentina - Chile.
Chegamos de volta ao Chile. Na rodoviária, resolvemos comer por ali mesmo. Pedi uma tal de Chorrilana de Frango e Luciano pediu alguma coisa "A lo pobre". "A lo pobre" é comida para quem tá com fome, é comida pra encher o bucho (assim nos disse Iga o nosso amigo chileno a quem estávamos visitando) e vem com 2 ovos fritos... deveriam ser fritos, os de Luciano vieram praticamente crus. Agora estávamos empatados em desastres culinários, 1 a 1. Não me lembro se chegamos a jogar fliperama, mas tinha umas maquinas por lá, andamos de volta ao metrô e descemos na estação em frente ao albergue, a escolha daquele começava a se mostrar sábia.

Chorrilana de Frango e suco rojo.
Aqui termina a primeira parte da aventura, em menos de 2 anos eu coloco a continuação. Alguém lê isso?

sexta-feira, 1 de junho de 2012

2 anos do show do NOFX e o resto da história.

Hm... onde eu parei mesmo?

Parte II (dois, seu burro).
Ah... tah.... parei depois do fuminho do capeta e o novo bordão "pra mim ta limpeza", se quiser ler tá aqui. A gente já tava chegando, e paramos num botequinho de beira de estrada, um misto de boteco com mercadinho, se a memória não falha. Já estávamos há quase 12h na van e o que mais queríamos naquele momento era chegar, então perguntamos a pessoa lá quantos quilômetros faltavam mais ou menos para chegar em Fortaleza e recebemos em troca a pérola: "vocês querem a quilometragem em espaço ou em tempo?", sei que a intenção foi boa, mas QUILOMETRAGEM em tempo é foda!

Seguimos. Chegamos e já paramos no local do show para pegar os ingressos. Pense numa alegria, parecia um monte de tabacudos, acho que naquele momento eramos mesmo tabacudos. Tabacudos e sujos, 12h numa van passando por um calor desgraçado e sem tomar banho. Só que o combinado foi bate e volta, então não tinha pousada, nem albergue nem nada.

E na frente da enrada.
Fomos andando com a van e entramos numa rua que ficava ao lado do local do show, todos pensando em como descolar um banho. Foi quando cogitamos entrar com uma van num motel pra poder tomar o banho, detalhe é que tinha só uma menina acompanhando a gente, Juliana. Paramos na frente do motel e fomos conversando, o cara da portaria disse que ia falar com a gerente, ela disse que só poderiam no máximo entrar 3 pessoas.

Três marmanjos toparam e entraram no motel tomaram banho, assistiram ao pedaço de um jogo e ainda fizeram uma lara. Não sei quão caro saio o banho, mas o nosso foi mais trash.

Voltamos pra rua e ficamos matutando como poderiamos tomar um banho que não fosse muito caro, foi quando eu vi um homem e duas mulheres vindo na nossa direção. Pensei: vou ariscar, acho que o diálogo foi  mais ou menos assim:
- Oi tudo bem?
- Tudo
- Vocês moram aqui perto?
- Sim a gente mora logo ali.
- A gente vei de Recife pra um show e estamos todos sujos, com vontade de tomar um banho. Vocês estão a fim de ganhar uma grana?
Nessa parte o motorista se meteu na conversa e resolveu o resto, iriamos tomar banho na casa de um local por cinco reais à cabeça, foi um bom negócio no fim das contas. Fomos tomar o banho lá na casa, ai a parte engraçada, o banheiro não tinha porta, tinha uma pano pendurado que servia como porta, e perto tinha um ventilador que toda vez que apontava para o pano ele se levantava e era seguido por risadinhas. Risadinhas dades pelas meninas que moravam na casa e pelo jeito nunca tinham visto um homem nú, tenso e engraçado ao mesmo tempo. Eibsong (o gordinho RKL) comenta:
caramba, eu não me lembro, assim... Tenta adicionar a cena que as mulheres da casa estava brechando a galera na hora que estava tomando banho, isso seria bom!
Lembro que teve um engraçadinho que ainda deu um cagão na casa NA MAIOR MORAL!!! estilo sentado cagando e lendo como se fosse em casa. Bem, depois do banho a gente tomou uma bebida tosca perto da van, na frente da casa, era fim de tarde quase noite, a bebida era uma mistura de redbull com laranjada Coca Cola e vodka. E tudo tava lindo para irmos ao show que ficava bem pertinho, cerca de uns duzentos metros da casa.

Bebida com poderes de reenergização.
Caminhamos até a frente do local do show e entramos. Enfim no show, entrei fui logo procurar um lugar para comprar uma cervas e minha surpresa não foi muita ao encontrar uma galera massa de Pernambuco e redondezas por lá, vi: Julio, Diego, Trenda (não é de PE, mas enfim) e Renan. Provavelmente tinha mais gente do movimento daqui por lá, mas eu não vi, ou se vi esqueci depois desses dois anos. Troquei algumas palavras com o povo e fui elevar meu espírito para o show -beber e jogar conversa fora, rir, com o povo.

Eu já tinha visto a tenda de vendas da banda quando entrei mas só depois de pegar acerva é que fui lá. Arrisquei o meu inglês para comprar uma camisa official do NOFX, que achei que seria da Fat Wreck Chords, mas tinham sido fabricadas aqui no Brasil mesmo. Comprei a dita cuja (que uso até hoje) e ganhei um poster do show, todo mundo que comprava algo ganhava um poster do show. Mas o foda era ficar segurando o poster durante o show, consegui pegar uns três, alguns que estavam no chão e escondi atrás de umas cadeiras e fui assistir.

E fomos curtir o show, que começou assim:


E foi muito foda, muita música massa, é NOFX  né? O El Hefe pedindo pipoca, o povo sem entender,  as chatisses tipicas do Fat Mike, tava tudo lá. Em algum momento alguém levantou a bandeira de Pernambuco e ficou dançando no meio da multidão, dai o Fat Mike perguntou se aquela bandeira tinha a ver com o movimento gay. Hilário.

Tem um cartunista do jornal O Povo do Ceará que tem um blog que eu frequento muito, o Guabiras, e algumas semanas antes tinha rolado um concurso para ganhar uma zine dele, que ele estava lançando, quem postasse nos comentários primeiro ganhava, e dai eu consegui ficar entre os primeiros e para que não fosse gasto dinheiro com o frete, como eu e ele iriamos assistir ao show, marcamos dele me entregar a zine lá mesmo no show do NOFX.
Olha ai a figura, com seu filho e também personagem de suas tiras, o Luís Henrique.
Era pra ganahr somente um exemplar do Zine, terminei ganhando dois. Tentei entregar um exemplar ao Fat Mike durante o show, mas ele ficou com cara de cu sem entender nada.

Seguei ai mais um pouco do show.


Quando terminou fui atrás dos meus lindos posteres e... o lugar mais limpo, nao tinha porra nenhuma de poster nem nada. Fui lá na barraquinha e apelei de novo para o doidão que tava vendendo as paradas lá. Falei algo como se o meu poster tivesse sido amassado durante o show e ele me deu outro, tudo isso em inglês porco e o cara lá, gringo, com cara de assustado. Esse poster virou quadro, e tá pendurado no meu quarto.

Acabou-se o show e fomos para rua perambular e esperar o fela do motorista voltar do lugar onde ele tinha ido dormir, foi ai que rolou uma trêta que não sei bem explicar. André Chaparral tava com uma camisa de Pernambuco e acho que alguém foi tretar com ele, que não deixou barato, claro. O resumo dele sobre o evento:
Treta não. Eu chamei o cara de puto e disse pra ele dar uma tapa!!!
kkkkkkkkkkk
Ele veio tirar onda com a camisa de pernambuco, dizendo que era de viado e tal!
Depois disso nada mais, descanso total no delicioso chão do posto de gasolina.

[COLOCAR A FOTO AQUI DO POVO DORMINDO NO POSTO]

A volta pareceu bem mais rápida que a ida, sempre é asism né? Ficamos escutando as rádios por onde passavamos e paramos em algum lugar para comer, que era bem rústico, tipo quase tudo feito de madeiras e cipós e tinha tipo umas galinhas e talz, sei lá. Nessas rádios que viemos escutando no caminho, outro bordão surgiu, uma música foda do Paulo Diniz, Um chopp pra distrair.

O tempo passou e as lembranças ficaram para sempre. Agora estou esperando aqui outra oportunidade pra sair numa trip do mal com essa galera massa (DOSOL 2012?), porque essa foi boa demais. 

Até mais e obrigado pela Vodka.
PS: Eles vão fazer dois shows esse ano aqui no Brasil, mas não vão passar pelo nordeste. =/