segunda-feira, 3 de março de 2008

as aventuras de Oton, Helis e Laja

INTRODUÇÃO

Certa vez numa conversa banal, num corredor banal de uma universidade banal dois graduandos, não necessáriamente estudantes, de computação conversavam sobre as conseqüências de uma viagem no tempo. Na conversa eles discutiam sobre o que aconteceria se alguém viajasse ao passado e matasse seu próprio bisavô.

A partir dessa questão surgiram duas teórias ali naquele momento e nove mais tarde num bar próximo. Uma das teórias dizia: "Se uma pessoa existe então seu passado eciste e não pode ser modificado, logo se essa mesma pessoa viajasse ao passado e matasse o seu próprio bisavô a partir daquele momento o tempo se dividiria e surgiria uma nova dimensão, onde o bisavô estaria morto e a história seria outra". A teória foi provada 273 anos depois daquela conversa, e uma máquina foi construida 454 anos depois daquela prova.

Na época que a máquina foi construida as viagens no tempo foram um sucesso, e muitas pessoas voltaram ao passado para matarem, além dos seus bisavós, pessoas como Bush Filho, Tony Blair e vocalistas de bandas emo e pagode, e a cada volta ao passado varias dimensões paralelas eram criadas. É numa dessas dimensões, uma alterada por Tone Louco para ser mais especifico, que a nossa história se passa.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Quando o passado bate a porta - Parte 1

Bem, vou logo avisando que eu não revisei o texto então é possivel que existam alguns erros, tô com preguiça de corrigir, então vai assim mesmo! =)

O dia é domingo umas quatro horas da tarde, eu e a "crew" da rua tomando uma e conversando sobre música (para variar) esperando dar a hora para irmos para Olinda, isso tudo antes do carvaval claro. O local do nosso aquecimento era a casa do meu tio, em frente a casa do meu tio para ser mais especifico, que fica a uns cem metros da minha. Tudo estava muito lindo, muito bem, quando eu vejo um vulto da varanda da minha casa acenando em nossa direção, uma senhora meio forte baixinha, perai! Minha mãe! Beleza, ela deve tá querendo falar com alguma amiga dela. Olhei para trás e aparentemente não tinha ninguém com quem ela pudesse esta querendo se comunicar, então eu apontei para mim mesmo e a cabeça da minha mãe neneou positivamente enquanto a mão me chamava.

Como eu pensava que era uma dessas coisas que as mães costumam pedir quando estamos tomando uma cervejinha com os amigos (algo como trocar o botijão do gás ou o garrafão de água mineral) nem me desfiz do copo e fui caminhando direção a minha casa, mas quando eu ia chegando perto percebi que na verdade existiam duas pessoas na varanda, uma era uma mulher baixinha, meio forte, cabelo preto e era minha mãe e a outra era outra mulher, que não era tão forte e não era minha mãe.

Bem, fui subindo a escada e enquanto eu ia pisando nos degraus fui imaginando: "deve ser uma amiga antiga da minha mãe e ela quer mostrar o filhão aqui", é meu amigo, as mães são parecidas mesmo. Pois bem, quando eu chego perto das duas minha mãe pergunta.

- sabe quem é essa?

Eu olhei para a outra mulher e reconheci alguns traços, nas não consegui descobrir quem era, então neguei e minha mãe falou novamente.

- é a mãe de Juliana.

Juliana?... Juliana?... Não conseguia me lembrar de nenhuma Juliana (a não ser a Paes) então botei os neurônios para funcionar, fui lá do baú de recordações, quebrei o cadeado enferrujado e comecei a remecher nas lembranças, e lá embaixo, debaixo do praga, do dengue e do mussum dos trapalhões eu encontrei uma referência, Juliana!

Meu Deus, Juliana era uma menina que morava na rua de trás da minha e devia ter se mudado quando eu tinha uns... 3 anos? As únicas lembranças que me restaram dela eram algumas fotos que eu tenho aqui, de quando eu era muito guri e estava ao lado dela. Fiquei curioso, muito curioso com a visita e começamos a conversar.

Conversa vai, conversa vem e ela lembrou um fato antigo de quando eu ficava brincando com Juliana, de que eu tinha dado uma mordida nas costas dela (bem eu era uma criança, e pelo jeito ela ainda tinha um pegueno rancor guardado) e depois, com o evoluir da conversa, falou que ela tinha terminado a faculdade de administração e que iria se formar em breve.

Nessa altura do campeonato eu já estava curiosíssimo para saber como a Julinha tinha ficado, já que ela tinha a mesma idade que eu, e foi nesse momento que a sua mãe falou

- tenho umas fotos dela aqui.

Pensei: mas que ótimo. Ela remexeu a bolsa e puxou algumas fotos, eu todo ansioso e... pow: JULIANA!! Cabelo preto, sorriso bonito, bem vestida e ainda com outra gata ao lado.

- quem é essa do lado? - perguntei.

- é Julia a irmã - respondeu.

WOW! Bem, estou a espera dos convites para a formatura.

Parte 2 parte sai em breve. =)

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

voltando a postar

Minha caricatura feita por uma amiga.

Faz tempo que não posto nada aqui, e o pior é que estou cheio de idéias. Minha imaginação tá voltando, tanto para os desenhos quanto para os textos, acho que o carnaval deixou minha mente dormente e somente agora ela está acordando. Tenho muitas historinhas bonitas (okay, nem tanto) para contar, só que não tenho tempo (mentira). Bem, já que só quem lê essa bagaça são meus amigos vou atualizar com mais freqüência a partir de agora, promessa! =)

ps: já escutaram Amy Winehouse? A mulher simplesmente detona!

sábado, 26 de janeiro de 2008

momento "Pura Ilusão"

o momento pura ilusão desse fim de semana será:

sexta: bigode e show da nação em Olinda
sábado: tcm acorda para tomar gagau
domingo: virgens de Olinda (Olinda Beer? Nem dá!)

=-=-=-=-=-=-=-

Nem começou o carnaval oficial e já tá o rombo no banco! xD
Bem, é só dinheiro!

Tá saindo duas resenhas ai: quando o passado bate a porta parte 1 e 2. Esses textos contarão uns fatos ocorridos no último domingo.

fuiz.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

jornal do comércio / cpmf

E Luciano mandou por email.

Clica na imagem para ampliar.

E já está saindo o conto dois minutos para meia noite, bolei a idéia enquanto escutava Iron na casa de um champz.

sábado, 5 de janeiro de 2008

coisas do fim de 2007

Escrevi esses textos em alguns dias do ano passado:

O ADEUS

A coisa não parecia tão bonita quando Fulano deixou o local e foi caminhando em direção ao seu carro. A sua visão hora parecia normal, hora parecia embaçada, hora normal, hora embaçada, até que percebeu que eram lagrimas caindo dos seus olhos. Percebeu que aquele poderia ser o último dia, o último momento que a veria.

O barulho do alarme sendo desligado e as portas do carro destranvando o trouxeram ao mundo por alguns instantes, e foi nesse momento, quando a verdade o atingiu, que sentiu o terrivel peso das mudanças.

Sentia-se como um barco perdido no meio de uma tempestade, sem visão, sem destino, sem saber para onde ir. Olhou para as mãos e elas se mexiam, mesmo contra sua vontade elas tremiam.

Engoliu o soluço, trincou os dentes e pensou "desta vez não vou chorar". Enxugou as lágrimas e sentou no banco do motorista. Enfiou a chave na ignição e no momento que fechou a porta do carro e a luz apagou sentiu novamente um peso enorme.

... cansei de escrever! =/


A CACHAÇA

O plano inicial era alugar um DVD e passar a noite da sexta feira em casa, mas algo na minha cabeça ficou insistindo: "enquanto você fica em casa ela vai esta por ai, se divertindo". Prontamente falei com um amigo, na intenção de ir tomar uma, e obtive a resposta: "estou com uma infecção intestinal, mas se eu melhorar eu vou". Já tinha me convencido que teria mais uma noite triste assistindo algum filme violento.

Pois bem, quando deu 17:30h um casal de colegas me perguntou para onde eu ia, falei que estava com vontade de ir ao bigode então convencemos outro amigo nosso a ir e fomos. Chegando lá o reggae era tosco, as pessoas eram toscas e a skoll não estava tão gelada, mas na falta de coisa melhor ficamos lá e após algum tempo e cervejas aconteceu o que uma pessoa geralmente faz quando toma muitas cervejas: MERDA.

O fato de fazer merda bêbado se torna pior quando por algum motivo você já se encontra fudido em relação a alguma coisa, seja no trabalho ou no relacionamento. O pensamento é baseado na frase que diz: "o que é um peido para quem já está cagado?", ou na sua variação: "agora que já estamos na merda, vamos nadar nela!", esses dois axiomas serviram como base teórica para o desenvolvimento de uma equação que mede o nivel de merda que uma pessoa pode fazer quando está bêbada.

Bem, apoiado na observação empírica do comportamento dos bêbados e nos axiomas apresentados acima foi desenvolvida a seguinte equação:

BEBER = (FAZER MERDA)^n

Onde o n representa o fator extrinseco de merda, ou seja, são os fatores que podem transformar aquela merdinha que um bebô faz (como ficar abraçando os outros e chamando de irmão) para coisas totalmente nonsense (desligar o contador de energia da casa dos outros). Para se ter alguma idéia desse fator a tabela abeixo mostra alguns dos valores de n.

VALOR FATOR EXTRINSECO
1 está com celular.
2 está com carro.
3 está com celular e carro.
99,9 está com celular, carro e se remoento por causa da ex.

Voltando a nossa história e pulando a parte chata, que conta das conversas de trabalho numa mesa de bar, queria saber por que raios eu peguei a porra do carro fui parar na porra da casa da ex!? Talvez tivesse feito algo que queria fazer, que meu coração queria, pois meu cérebro não estava em condições de levantar a voz para o mesmo. Talvez essa falta de cérebro é que tenha feito eu desgraçar de vez a minha situação.

[PARÁGRAFO EXCLUIDO POR AMOR PRÓPRIO]

E a noite no quarto não foi melhor. Não me incomodo de acordar no meio da noite, e isso tem acontecido com bastante freqüência na última semana, também não me incomodo se alguém me acordar no meio da noite, mas me incomodo se for acordado por uma dor de cabeça no meio da noite, será que ela não poderia esperar eu me acordar?

Rê bordosa! Dizem que é uma qualidade rir da própria desgraça, pois é!

O LAMENTO

Nos ultimos dias tenho observado a lua durante as noites, divagando, pensando, e parece que a mesma previu o péssimo momento que eu teria durante a madrugada e resolveu não presenciar aquele sofrimento. Foi uma noite sem lua.

Numa das piores noites da minha vida, sem exageros, algo diferente das outras noites em que, na última semana, tenho me acordado de madrugada aconteceu. A sensação de algo apertando por dentro, queimando como um orgão ferido, uma dor que não passa tão fácil.

A má sensação veio acompanhada de arrepios, calafrios, vista embaçada, e no mesmo momento em que a inquetude atacava meu corpo minha mente se mantia focada somente em uma coisa. Lágrimas foram inevitaveis, escorriam pelas minhas bochechas, não tinha forças para me levantar, não tinha vontade de reagir, nada, um vazio, estava literamente acabado. Foi uma noite diferente.

O motivo para mim é bem claro, é algo que poderia ter sido evitado, mas não foi. E essa dor se você soubesse da história saberia o motivo, foi tão rapido. Bem, agora que sobrevivi, ao custo de cicatrizes inesqueciveis, só me resta tentar compreender e lamentar. Maldito pastel! Maldita dor de barriga!

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