sexta-feira, 10 de julho de 2009

oito ligações

23:27h. O celular chia quando o coloco para carregar e o ligo. Oito ligações não atendidas.

4 Carol
2 Allan
1 Belinha
1 Subzero

Opto por retornar somente uma, já que sabia de antemão do que se tratava cada ligação. Dedico minha energia, ou o que sobrou dela após tomar cerveja e comer petiscos desde as 16:30 de uma quinta-feira (não deveria beber na quinta, promessa minha feita a mim mesmo) na casa da irmã, para falar com Carol.

- Aparece ai na frente, ela diz ao celular.

Vinte minutos de conversa em frente ao portão, mais coisas ficando claras, meninas novas representam mais problemas que soluções, um xau com beijo na bochecha e um "amanhã mais cedo a gente conversa". Entro em casa. Dentro, mãe no sofá, pai tentando ler algo, ambos dormindo e para mim um banho sem música.

Água fria é boa nessas situações, água fria e café quente, fico somente com a primeira opção. Ao sair do banheiro o celular indica que existe mais uma ligação não atendida: Allan. Sei muito bem o que ele e/ou Subzero queriam, algo como: "Oa porra, cadê tu? A gente tá aqui no Matuto tomando uma", não dava, eu já estava "pronto".

Me deito e leio algo para tentar esquecer minhas obrigações que negligenciei facilmente durante o dia. O algo que leio é o livro "Caras dessa idade já não lêem manuais" do Panço. Panço é o cara da banda Jason, banda a qual tenho alguns adesivos e vi alguns shows aqui em Recife, além de mp3s (prometo comprar os cds, algo que tenho feito ultimamente a respeito das bandas independentes que tenho em mp3). E para quem não sabe que banda é a Jason: é a banda do Panço.

Leio o capítulo chamado Ian Mackaye, nome do cara da Minor Threat (banda também), antes de desligar a luz e meditar confusamente sobre o que eu deveria estar buscando em minha vida.

Apago.

Sonho com Gabriela, uma menina que conheci num show de rock.

Nenhum comentário: